Brasília – O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo), Gualter Baptista Júnior segue em agenda em Brasília, na busca de apoio ao setor produtivo do tabaco. Nesta quinta e sexta-feira, ocorrerão reuniões nos gabinetes de deputados federais, para apresentação da pauta da entidade, que luta pela manutenção dos empregos nas indústrias do segmento.
“O recesso parlamentar termina na segunda-feira, no entanto, os gabinetes que estamos visitando, têm assessores e é com eles que estamos agendando reuniões e futuros encontros”, destaca. Conforme o presidente da Fentifumo, a intenção é mobilizar deputados que são sensíveis à causa do tabaco, para manutenção de emprego e renda na cadeia. “Notamos a perda de postos de trabalho nas indústrias do tabaco, e esta perda é reflexo de todas as restrições impostas à produção, comercialização e consumo de cigarros no Brasil.”
O presidente da federação foi a Brasília para representar os trabalhadores do setor na reunião ordinária da Câmara Setorial do Tabaco. O órgão que é vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tem papel consultivo nas decisões do Mapa e do próprio governo federal. A reunião ocorreu nesta quarta-feira. “Foi uma agenda muito positiva, existem várias pautas em discussão, as principais estão relacionados ao combate ao contrabando, que é um dos responsáveis pela redução de contratações na indústria.”
O presidente acrescenta que o segundo tema diz respeito ao projeto de lei 769/2015, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que, segundo ele, impõe sérias dificuldades para a continuidade da atividade produtiva de tabaco no Brasil. “Esta medida prejudica as empresas legalmente constituídas e a cadeia produtiva como um todo.”
A próxima reunião da Câmara Setorial do Tabaco – a última de 2019 -, está marcada para o mês de outubro, e será realizada na Bahia. O estado é um dos maiores produtores de charutos no pais. “Será uma oportunidade de conferirmos também como se organiza a produção e a indústria baianas”, complementa o presidente da Fentifumo.