Na semana que passou uma notícia vinda do governo do Estado do Rio Grande do Sul deu um peso ainda maior ao título deste texto. Nosso produto principal – o tabaco – vale ouro. A cor dourada das folhas prontas para serem processadas pela nossa indústria não é nesta tonalidade atoa. Sem sombra de dúvidas, elas valem ouro.
Ao fechar o balanço acerca das exportações de tabaco no primeiro trimestre de 2021, nosso produto encerrou o período com um desempenho histórico, nunca antes registrado nas últimas duas décadas, que representa um acréscimo de 28,5% ou quase 400 milhões Dólares movimentados em exportações entre janeiro e março. Que privilégio!
O nosso produto, sim, é nosso. Parte da cultura da região, ingrediente principal das famílias produtoras, indutor de riquezas para os municípios incluídos na cadeia produtiva do tabaco e fonte de renda e satisfação para mais de 40 mil trabalhadores na indústria do tabaco. Nas indústrias legais, responsáveis pelos índices históricos alcançados neste primeiro semestre de 2021.
Quando, com muita expectativa, esperança e otimismo projetávamos um ano muito especial, mesmo ainda sob a influência da pandemia do coronavírus, era ancorado nesta força que move nossos negócios que prospectávamos um bom 2021. Que só tende a confirmar a trajetória de êxito de nossa atividade.
Para os trabalhadores da indústria esta é uma notícia mais que excelente. Ela reforça a relevância das empresas sérias que contribuem com o desenvolvimento, mas sobretudo, mostram o quão é qualificado e necessário o nosso trabalho para que a economia do estado seja impulsionada rumo ao desenvolvimento.
Nosso produto vale ouro e nosso trabalho também vale ouro. Somos profissionais comprometidos com o sucesso da nossa cadeia produtiva que começa no campo, com a dedicação do produtor, passando pelas experientes mãos dos trabalhadores, nas linhas industriais, seguindo embarcado como tesouro para o exterior.
Este resultado reforça ainda mais o duplo compromisso de nossa entidade. Primeiro na luta pelos trabalhadores, por meio da atuação dos nossos sindicatos. Segundo, pela necessidade da ampliação da fiscalização ao contrabando e ao descaminho, duas metástases que corroem nosso mercado de trabalho, puxando para baixo o desempenho final que, mesmo assim, consegue ser excelente, invejável e com índices históricos em plena pandemia.
Se hoje conseguimos celebrar estes resultados é porque nossa cadeia produtiva é uma das mais importantes da atividade econômica do Brasil e merece sim, nosso comprometimento com ela. Seguimos firmes, animados e ainda mais otimistas com nosso trabalho. Congratulações a todos os envolvidos na produção de tabaco e aos nossos trabalhadores que são peça-chave deste gigantesco e complexo processo.
Gualter Baptista Júnior
*Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores das Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo)
Mestre em Administração